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Memória de Santarém: Peixe caro em 1952

Lúcio Flávio Pinto - 19/12/2021

Vista parcial de Santarém, no início da década de 1950 -

 

Um operário ganhava diária de 20 cruzeiros em Santarém, em 1952. Um tambaqui de três quilos chegava a 45 cruzeiros. Mesmo pescada, filhote e dourada, de menor valor, não saíam por menos de oito cruzeiros o quilo. Esses preços, dizia O Baixo-Amazonas, eram o produto tanto da “ganância desenfreada” quanto da ação dos “atravessadores”, que acarretavam “mais dissabores à pobreza, sem que a polícia e a fiscalização municipal tomem nenhuma providência em defesa da população”.


Observava o jornal: “É deveras contristador o quadro que deparamos diariamente, no mercado e nos pontos mais movimentados do nosso litoral, quando o povo se vê, indefeso, vítima da ambição de pescadores desumanos e atravessadores inescrupulosos”.


O jornal cobrava do administrador do mercado e dos fiscais da prefeitura que levassem aos seus superiores “um retrato fiel da situação, para que a tabela do pescado seja cumprida, deixando de ser, como vem sendo, um mero papel decorativo”.

 

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