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Memória de Santarém - Primeiro ano do ginásio Dom Amando

Lúcio Flávio Pinto - 01/01/2023

Fachada original do Ginásio Dom Amando - Créditos: Arquivo/Portal OESTADONET

O Colégio Dom Amando encerrou seu primeiro ano de funcionamento como ginásio realizando uma sessão solene, em 1943, presidida pelo bispo, dom Anselmo Pietrulla. A entrega dos boletins foi feita pelos professores Ana Otília Seiffert e Orlando Ladislau, de português, que também se despedia do colégio.


Em nome dos ginasianos, falou o aluno Manoel Loureiro, “que demonstrou seus pendores oratórios, graças ao gosto ganho nos trabalhos literários que por diversas vezes apresentou às reuniões do Centro Cívico no decorrer do ano letivo”, sendo “muito aplaudido”.


“Não havendo quem ainda quisesse falar”, o bispo, “com palavras amigas e eloquentes, dirigiu-se aos seus alunos, pedindo-lhes que se enrijecessem nas férias que iam gozar, para no próximo ano retornarem aos estudos com mais disposições e gosto”.


Depois, num palco improvisado, foram apresentados 10 pequenos números artísticos.

 

Os mais destacados foram a canção A araponga, cantada por Isaltino Barbosa, “esforçado aluno promovido para a 1ª série com a mais alta nota de toda a turma”; a declamação da poesia O livro e a cruz pelo ginasiano João Batista Miléo Filho; o diálogo O trombone, pelos “aplicados ginasianos” José Maria Frota Rola e Raul Tavares, e a embolada sertaneja Cabra safado, pelo aluno Edenor Machado.


No dia seguinte o centro cívico do ginásio também promoveu sua última sessão do ano, sob a presidência de Ubaldo Otaviano de Matos. O tesoureiro João Miléo Filho apresentou seu relatório financeiro, unanimemente aprovado.


No encerramento, os integrantes do centro cantaram o hino oficial, “preciosa composição poética sobre a mocidade de Santarém”, escrita em 1915 pelo já então falecido professor Felisbelo Jaguar Sussuarana, que recebeu música criada pelo maestro Wilson Fonseca.

 

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