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Revelado mais um morador de Novo Progresso entre os presos por atos de terrorismo em Brasília

Portal OESTADONET - 16/01/2023

Antônio Geovane de Souza - Créditos: Imagem: Reprodução Tv Globo

O município de Novo Progresso, localizado às margens da Br-163, no sudoeste do Pará, vem se revelando um barril de pólvora nas questões ambiental e fundiária dede que se tornou verdadeira acampamento de vânadalos grileiros, fazendeiros mal intencionados e e desmatadores, principalmente no período de 2000 até os dias atuais.

 

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Na noite do dia 30 de outubro, a Br-163 foi interdidata em Novo Progresso em protesto dos golpistas contra o resutado das eleições. A manifestação acabou somente após uma operação Policia Rodoviária Federal, quando houve tumulto e depredação de viaturas da PRF. Cinco pessoas foram presas e quatro estão foragidas.

 

No dia 10 de agosto de 2019, produtores rurais, comerciantes e grileiros de Cachoeira Seca(Distrito de Altamira) e de Novo Progresso, combinaram através de um grupo de whatsApp incendiar as margens da BR-163, rodovia que liga essa região do Pará aos portos fluviais do Rio Tapajós e ao Estado de Mato Grosso. A intenção deles era mostrar ao presidente Jair Bolsonaro que apoiam suas ideias de “afrouxar” a fiscalização do Ibama e quem sabe conseguir o perdão das multas pelas infrações cometidas ao Meio Ambiente. Ninguém foi preso.

 

Na semana passada, moradores de Novo Progresso foram presos por participação e envolvimento nos atos de terrorissmo, em Brasília, dia 8 de janeiro, que culmimaram com a destruição das sedes do três poderes. Congresso Nacional, Supremo Tribunal Federal e Palácio do Planalto foram invadidos por terroristas, que depredaram suas instalções, destruíram obras de artes e roubaram bens de valor histórico para a Nação.

 

A primeira a ter a identidade revelada na relação divulgada pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF) foi Pâmela Luana Missio, dona de uma madeireira no município paraense. O marido dela e cerca de 30 moradores de Novo Progresso foram presos na capital federal. 

 

 

 

 

Morador da cidade de Novo Progresso, no sudoeste do Pará, Antônio Geovane Sousa de Sousa, de 23 anos, é outro preso em Brasília no dia 8 deste mês, listados pela Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seap-DF). Em 2018, ele foi detido em uma investigação por esfaquear um homem até a morte. A informaçãofoi divulgada pelo programa Fantástico, da Rede Globo, no domingo(15).

 

 

 

 

A maioria dos presos estava acampado com outros golpistas em frente ao QG do Exército. A Seap-DF não divulga os estados e cidades de origens dos manifestantes bolsonaristas, logo, não tem como precisar a quantidade de paraenses ou pessoas que residem no Pará presos pela polícia e levados para o Complexo Penitenciário da Papuda e presídio feminino da Colmeia.

 

Entre os golpistas de Novo Progresso que participaram dos atos terroristas em Brasília, no dia 8 de janeiro, estão pessoas ligadas ao agronegócio e do setor madeireiro. A maioria dessas pessoas bancou do próprio bolso os ônibus que saíram em caravana do município para o DF. 

 




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